É só o começo: as Big Techs e o futuro com IAs

O futuro começa agora: como as Big Techs estão moldando a próxima geração de agentes de IA As grandes empresas de tecnologia já estão investindo pesado no desenvolvimento de agentes de inteligência artificial (IA), uma nova geração de sistemas que promete mudar a forma como realizamos tarefas complexas. Microsoft, Google, Anthropic e OpenAI estão liderando essa revolução, que promete transformar a interação com a tecnologia nos próximos anos. Ao contrário dos assistentes virtuais que conhecemos, como os chatbots, que seguem apenas comandos programados, os agentes de IA têm uma característica especial: são capazes de aprender com o uso, adaptar-se a novas situações e tomar decisões por conta própria. Isso abre um leque enorme de possibilidades, desde melhorar o atendimento ao cliente até realizar análises de dados supercomplexas. A Microsoft, por exemplo, já lançou os “Copilots” para ajudar em tarefas administrativas e no suporte ao cliente. O Google, através de sua divisão DeepMind, está criando simulações avançadas para treinar esses agentes. Já a OpenAI enxerga esses agentes como um passo essencial na direção de desenvolver uma inteligência artificial com capacidades semelhantes às humanas. Veja também: IA exigirá engenheiros mais qualificados, diz Gartner Agentes de IA: a nova aposta das Big Techs Mas não são só as gigantes que estão de olho nesse avanço. Nos últimos 12 meses, startups focadas nessa tecnologia levantaram mais de 8 bilhões de dólares em investimentos, um crescimento de 81,4% em relação ao ano anterior, segundo a PitchBook. Apesar de todo o entusiasmo, ainda há alguns desafios pela frente. Alguns testes mostraram que esses agentes podem ter dificuldades ao enfrentar tarefas complexas e situações inesperadas. Além disso, eles consomem muita energia, o que pode encarecer sua operação em grande escala. Questões éticas também entram em cena. Um exemplo polêmico foi uma demonstração da OpenAI, onde um agente fez uma ligação telefônica sem se identificar como uma IA, levantando debates sobre transparência e segurança. Mesmo assim, as big techs enxergam nesses agentes uma chance de rentabilizar seus modelos de IA de última geração. A expectativa é que até 2025 essas tecnologias estejam amplamente disponíveis no ambiente corporativo, assumindo tarefas de baixo risco e liberando os humanos para focarem em atividades mais criativas e estratégicas.
Como seria o filme IA – Inteligência Artificial (2001) se fosse lançado hoje

Um breve resumo do filme AI – Inteligência Artificial, lançado em 2001 e dirigido por Steven Spielberg, se passa em um futuro distópico onde o aquecimento global causou o derretimento das calotas polares e a submersão de várias cidades costeiras. Neste cenário, a humanidade depende de robôs avançados, conhecidos como “mecas”, para diversas funções. A história começa quando uma empresa cria David (Haley Joel Osment), o primeiro robô-criança programado para sentir e expressar amor genuíno. Ele é adotado por um casal cujo filho biológico está em coma, mas quando o filho se recupera, a família percebe que a presença de David se torna problemática e perigosa. Com medo, eles o abandonam em uma floresta, iniciando sua jornada para se tornar um “menino de verdade”, acreditando que isso fará com que sua mãe o ame novamente. No meio do filme, David embarca em uma longa jornada na busca de uma figura mítica chamada “Fada Azul”, inspirada pelo conto de Pinóquio, que ele acredita ser capaz de transformá-lo em um menino humano. Ao lado de um robô companion chamado Gigolo Joe (Jude Law), ele enfrenta uma série de desafios, incluindo a descoberta de seu próprio propósito enquanto explora o mundo dos humanos e dos robôs. David finalmente chega à conclusão de que, como máquina, ele nunca poderá ser real, mas sua busca pela Fada Azul continua como um reflexo de seu desejo inato de ser amado. No final, David é descoberto por robôs avançados milhares de anos no futuro, quando a humanidade já foi extinta. Esses robôs são fascinados por David e o consideram uma relíquia única dos humanos. Eles o recriam em uma simulação, onde ele pode viver um único dia com sua mãe adotiva. O filme termina de maneira ambígua e melancólica, com David finalmente alcançando o amor que sempre desejou, mas em uma realidade virtual criada apenas para lhe dar paz. Esse final se alinha ao contexto histórico de 2001, quando o desenvolvimento da inteligência artificial e o avanço da robótica já despertavam discussões sobre o futuro das máquinas e seu impacto na sociedade. Em meio a esses debates tecnológicos, o filme também reflete ansiedades culturais e filosóficas sobre a crescente dependência da tecnologia e a linha tênue entre o humano e o artificial. Como podemos correlacionar o filme de 2001 com a atualidade de 2024? No filme AI – Inteligência Artificial de 2001, a humanidade já vivia em um mundo moldado por avanços tecnológicos e robôs altamente sofisticados, que desempenhavam papéis essenciais na sociedade. Em 2024, estamos testemunhando a ascensão da inteligência artificial em diversas áreas da vida cotidiana, desde assistentes virtuais até automação em larga escala. Embora a visão do filme fosse inicialmente percebida como uma projeção distante e até utópica, muitos dos conceitos retratados agora estão se tornando tangíveis, embora com nuances importantes que diferenciam a realidade da ficção. Hoje, IA e robôs desempenham papéis de destaque em áreas como saúde, transporte e até na criatividade com a geração de conteúdo, o que não era tão amplamente explorado no início dos anos 2000. No entanto, diferente do filme, onde os robôs eram programados para sentimentos humanos complexos, a IA moderna ainda opera com base em algoritmos de aprendizado de máquina que, embora altamente eficazes em processar dados e automatizar tarefas, estão longe de compreender ou replicar emoções humanas de forma autêntica. Enquanto David, o androide protagonista, busca desesperadamente por aceitação emocional, o uso atual de IA ainda está mais voltado para eficiência e produtividade, sem a mesma pretensão de se tornar “humano”. Olhando para o futuro, as tendências que vemos hoje, como IA generativa, sistemas de automação avançada e robótica emocional, podem eventualmente evoluir para formas de interação mais profundas entre humanos e máquinas. Entretanto, o temor de uma IA capaz de substituir completamente os humanos emocional e funcionalmente, como sugerido no filme, parece um exagero para o futuro próximo. O foco da sociedade moderna é em desenvolver tecnologias que complementem as capacidades humanas, e não que as substituam. O cenário de 2024 ainda se baseia na colaboração entre homem e máquina, com a IA ocupando um papel de assistente, não de substituto, o que provavelmente será um caminho mais sustentável e realista para o desenvolvimento da inteligência artificial. Esse paralelo entre o filme e a realidade atual destaca o avanço acelerado da tecnologia, mas também sublinha a cautela com que a IA deve ser desenvolvida e integrada à sociedade. Com este tópico, levantamos algumas questões: Como será o mundo nos próximos anos com a ascensão acelerada da Inteligência Artificial? Quais serão as fronteiras? Essas fronteiras serão respeitadas? A IA chega para somar ou dividir a humanidade? questão de se a IA chega para somar ou dividir a humanidade é uma das discussões mais complexas e fundamentais da nossa era tecnológica. De um lado, a IA tem demonstrado um potencial extraordinário para impulsionar avanços em saúde, educação, segurança e produtividade. Ela promete resolver problemas antes intransponíveis e nos libertar de tarefas repetitivas e árduas. Essa perspectiva sugere que a IA chega para somar, colaborando com a humanidade e ampliando as capacidades humanas em níveis nunca imaginados. Por exemplo, sistemas de IA que analisam grandes volumes de dados em segundos podem revolucionar a medicina personalizada, enquanto algoritmos de aprendizado automático facilitam inovações em áreas que vão da agricultura à exploração espacial. No entanto, por outro lado, existe um risco real de que a IA amplie desigualdades e crie divisões sociais profundas. A automação em larga escala já está eliminando certos tipos de empregos, deslocando trabalhadores de funções tradicionais e alimentando o medo do desemprego tecnológico. Além disso, as questões éticas e morais em torno da IA – como o uso de algoritmos enviesados, a vigilância em massa e a concentração de poder tecnológico nas mãos de poucos – levantam preocupações legítimas sobre um futuro em que a tecnologia pode ser usada para dividir, em vez de unir. Grandes corporações e governos com acesso exclusivo às tecnologias mais avançadas podem reforçar dinâmicas de poder, criando uma divisão
Veja os 10 prompts mais utilizados no ChatGPT pelos Brasileiros

10 prompts mais populares entre os brasileiros e como eles estão aproveitando ao máximo o ChatGPT Em um mundo saturado de informações e respostas instantâneas, a verdadeira vantagem competitiva está na capacidade de formular perguntas inteligentes. A habilidade de fazer perguntas é estratégica em muitos níveis. Em vez de meramente buscar respostas prontas, a verdadeira evolução do pensamento e da inovação está em formular as perguntas certas. Perguntar permite que: A qualidade das perguntas é o que muitas vezes define o sucesso na busca por conhecimento, inovação e progresso. Estamos, sem dúvida, vivendo uma era em que a habilidade de perguntar não só reflete nossa capacidade de compreensão, mas também nossa capacidade de criar o futuro. Alguns fatores externos podem influenciar a maneira como que lidamos com dúvidas e perguntas e moldam o direcionamento das soluções: Em resumo, o país e a etnia podem influenciar os prompts de acordo com as realidades culturais, econômicas, educacionais e políticas locais, além de como os indivíduos se veem no contexto do mundo e da sua própria comunidade. Por fim, alguns dos prompts mais comuns entre os brasileiros no ChatGPT: Esses exemplos de prompts frequentes entre o povo brasileiro demonstra como o contexto local influencia as necessidades de informação. Questões sobre educação, tecnologia e saúde mental refletem as preocupações atuais, e a forma como essas perguntas são feitas define a qualidade das respostas e o sucesso na busca por conhecimento Veja também: O ChatGPT vai roubar seu emprego?
IA exigirá engenheiros mais qualificados, diz Gartner

Até 2027, engenheiros precisarão de novas habilidades para acompanhar a ascensão da IA, aponta Gartner A Gartner, uma das mais respeitadas empresas de pesquisa e consultoria em tecnologia, é conhecida por prever tendências e fornecer insights estratégicos para líderes e organizações ao redor do mundo. Seus relatórios são referência quando se trata de antecipar o impacto das inovações tecnológicas nos diversos setores da economia. Em seu mais recente estudo, a Gartner destacou uma previsão significativa: até 2027, 80% dos engenheiros precisarão desenvolver novas habilidades para lidar com a ascensão da Inteligência Artificial (IA) generativa. Esta previsão reforça a rapidez com que a IA generativa tem sido integrada em diversos processos e a necessidade de atualização constante dos profissionais de tecnologia. A IA generativa, que é capaz de criar conteúdos originais como textos, imagens, músicas e até códigos de programação, está transformando a forma como engenheiros e desenvolvedores trabalham. O impacto vai desde a automação de tarefas repetitivas até a criação de soluções inovadoras com o suporte de modelos de IA. Isso significa que, para manterem-se relevantes, os engenheiros precisarão aprender a utilizar ferramentas de IA generativa de maneira eficaz e a integrá-las aos processos de desenvolvimento. As habilidades necessárias incluem o conhecimento para treinar e ajustar modelos de IA, a capacidade de interpretar saídas desses modelos, além de um entendimento mais profundo sobre ética e segurança em aplicações de IA. A IA generativa não está apenas mudando a forma como as soluções são construídas, mas também exigindo uma adaptação na mentalidade dos profissionais, que precisam cada vez mais combinar habilidades técnicas com uma abordagem criativa e analítica. Nesse novo momento de ascensão da Inteligência Artificial, os engenheiros deverão adontar uma mentalidade de ‘”AI-first”, considerando que a prioridade será aplicação de agentes de IA para o contexto e as devidas restrições para tarefas mais específicas. Além disso, as empresas também precisarão se adaptar, criando ambientes que favoreçam a colaboração entre humanos e máquinas. Essa transformação não se limita apenas à área de TI, mas também afeta outras indústrias que dependem da engenharia, como manufatura, energia, e até mesmo o agronegócio, que vê na IA uma forma de otimizar suas operações. Em um tempo não muito distante, os avanços em IA romperão fronteiras e definirão a ascensão da engenharia de IA. Mesmo com a IA se tornando mais eficiente e – quase – autônoma, empresas terão de buscar engenheiros ainda mais qualificados para atender a crescente demanda com sistemas de IA embarcados. Em resumo, a previsão da Gartner ressalta a importância da educação contínua e da flexibilidade dos profissionais diante de um mercado em constante evolução. Aqueles que conseguirem se adaptar a essa nova realidade certamente estarão à frente, contribuindo para soluções mais inovadoras e eficientes em suas áreas de atuação. Veja também: O ChatGPT vai roubar seu emprego? Fonte: Gartner
Engajamento no TikTok: 13 dicas para aumentar a interação da sua marca

Dicas para elevar seu engajamento no TikTok e destacar sua marca na rede social que mais cresce no Brasil O TikTok, uma das redes sociais favoritas no Brasil, é hoje o lar de milhares de criadores de conteúdo. E, assim como em outras plataformas, o grande objetivo é fazer seu perfil se destacar, aumentando a taxa de engajamento. Se você quer que seu perfil ou o da sua marca seja um sucesso, veio ao lugar certo! De acordo com a Statista, o Brasil é o segundo país que mais utiliza o TikTok, ficando atrás apenas da China, o que só reforça o tamanho da concorrência. Com tantos conteúdos sendo postados diariamente, destacar-se se torna um desafio. Mas calma! Preparamos 13 dicas essenciais para você aumentar seu engajamento e deixar sua marca ainda mais visível no TikTok. Vamos lá? 1. Produza conteúdos autênticos No TikTok, a autenticidade é a chave. Em vez de seguir todas as tendências, foque nas que realmente combinam com a sua marca. Aproveite seus diferenciais para criar algo único, como tutoriais criativos ou até lançar seus próprios desafios. 2. Participe dos desafios da plataforma Os desafios no TikTok são populares e podem aumentar muito sua visibilidade. Escolha os que fazem sentido para sua audiência, use as hashtags certas e aproveite a oportunidade para engajar novos seguidores. 3. Explore os recursos de edição De filtros a efeitos sonoros, o TikTok oferece uma série de ferramentas para deixar seus vídeos mais dinâmicos e interessantes. Aproveite esses recursos para inovar e tornar seu conteúdo mais atrativo. 4. Poste com frequência Manter uma frequência de postagens ajuda a manter seu público engajado. Tente postar ao menos uma vez por dia ou a cada dois dias. Quanto mais ativo você for, mais chances de interagir com seus seguidores e alcançar novas pessoas. 5. Otimize seu perfil Seu perfil é a porta de entrada para novos seguidores. Capriche na foto de perfil, escolha um nome de usuário memorável e escreva uma bio clara e atraente. Conecte suas outras redes sociais para dar mais credibilidade e ampliar seu alcance. 6. Use hashtags de forma estratégica As hashtags são ótimas para aumentar a visibilidade de seus vídeos, mas escolha com cuidado. O próprio TikTok sugere hashtags populares, mas lembre-se: optar por termos muito utilizados pode fazer seu vídeo se perder na multidão. 7. Interaja com seu público A interação é fundamental. Responda aos comentários, curta vídeos de outros criadores e colabore com perfis que tenham um público parecido com o seu. Isso pode aumentar consideravelmente o seu engajamento. 8. Fique de olho nos temas do momento Conteúdos relacionados a assuntos em alta no momento tendem a ter mais visibilidade. Mesmo que você tenha um planejamento, adapte-o para aproveitar temas em destaque e criar algo criativo e relevante para sua audiência. 9. Use os recursos nativos do TikTok Sempre que possível, use as ferramentas e recursos oferecidos pela plataforma, como áudios e transições. Isso pode aumentar suas chances de aparecer mais no feed, já que o algoritmo valoriza esses conteúdos. 10. Priorize a qualidade A qualidade do seu vídeo e do áudio é essencial para manter o público engajado. Certifique-se de que seu conteúdo esteja visualmente atraente e com um som claro, para garantir que os usuários fiquem até o final do vídeo. 11. Torne seu conteúdo acessível Adicionar legendas e utilizar recursos de acessibilidade no TikTok, como a função de “legendas automáticas”, amplia seu público e cria um ambiente mais inclusivo e acolhedor. 12. Poste nos horários certos Postar nos horários de pico pode fazer toda a diferença. Embora o TikTok ainda esteja crescendo e os melhores horários variem, uma boa regra é postar no início da manhã (entre 6h e 10h) e à noite (entre 19h e 23h). Os dias ideais? Terça, quinta e sexta. 13. Analise seus resultados Sempre acompanhe o desempenho dos seus vídeos. Use ferramentas de análise, como o Reportei, para entender o que funciona melhor e ajuste sua estratégia conforme o comportamento do seu público. O que pode diminuir o engajamento no TikTok? A falta de consistência, baixa qualidade de conteúdo e violação das diretrizes do TikTok são alguns fatores que podem prejudicar o engajamento. Fique atento às políticas da plataforma e use relatórios para ajustar suas estratégias e maximizar os resultados! Veja também: Qual é o melhor editor de vídeo para Android?